29 de abril de 2013
Você sabe o que é Job Rotation?
26 de abril de 2013
Você sabe o que é Inovação Disruptiva?
Imagine a seguinte situação de
inovação. Você tenta aperfeiçoar um determinado produto ou serviço buscando
melhor qualidade, levando uma nova proposta de valor para
produto/serviço/marca. Desta forma, os produtos/serviços desta empresa superam
tecnologicamente suas concorrentes. O automóvel exemplifica bem este conceito,
pois foi uma inovação revolucionária em relação aos veículos puxados por
cavalos. Entretanto, esta inovação agregou muito valor, os veículos automotores
eram muito caros e, a princípio, não alterou o mercado de veículos com tração
animal, baratos e acessíveis.
Pensemos agora numa outra
situação, num outro conceito de inovação. A idéia não é demonstrar que a
empresa é melhor por ter mais tecnologia ou por revolucionar o mercado com um
produto super avançado. Muito pelo contrário, o produto pode até ser inferior
em relação ao modo como o mercado o avalia, entretanto, trás consigo um
conjunto de atributos que permitem ao produto ser usado de uma maneira diferente,
criando um novo mercado para pessoas que não podiam, não queriam ou não sabiam
que iriam adquirir aquele produto/serviço. Esse é o conceito da inovação
disruptiva, que proporciona uma ruptura de mercado, por exemplo, oferecendo o
produto para pessoas que até então não utilizavam esse produto. Pode ser
inicialmente de menor qualidade, mas a um preço mais acessível, apenas com o
“básico”, mas que trás maior praticidade. No nosso exemplo do automóvel, a
inovação disruptiva foi o modelo de produção em massa idealizado por Henry
Ford, que tornou os carros mais baratos e acessíveis.
De acordo com Clayton
Christensen, que cunhou o termo inovação disruptiva, este conceito se baseia
muito mais na comercialização de um produto/serviço, ao invés da se fundamentar
na tecnologia, busca soluções tecnologicamente simples, com menos recursos que os
produtos oferecidos a clientes de mercados já estabelecidos, mesmo que muitos
deles raramente fossem usados. As inovações disruptivas oferecem um conjunto
diferente de atributos válidos para mercados emergentes e de pouca ou nenhuma
importância nos mercados estabelecidos.
Assista à entrevista de Clayton
Christensen para a Harvard Business:
Você pode aprender mais sobre Inovação Disruptiva através de
um curso gratuito oferecido neste canal do You Tube oferecido pelo professor e consultor Eduardo Fagundes:
by: Vinícius D. Kümpel
22 de abril de 2013
Tecnologia "Open Source"
Há alguns anos, o “open source” não era visto com bons olhos. No entanto, é possível observar uma mudança nesse cenário a partir do prêmio da InfoWorld batizado de “Best of Open Source Software”, também conhecido como Bossie. O Open Source está desempenhando papel de liderança entre diversas categorias, não só em desenvolvimento de aplicativos, mas também em Big Data, nuvem privada, e bancos de dados. O antigo ditado de que “open source não inova” foi aposentado para sempre.
Mas, o que é tecnologia Open Source?
A tecnologia Open Source, ou código aberto, remete à software livre, para quem quiser. E todos podem contribuir com ele, seja em seu desenvolvimento, seja na sua correção de erros, seja na sua documentação, desde que a condição de liberdade seja mantida. Assim como é o Linux, que é um fenômeno dos sistemas operacionais que vem ganhando cada vez mais espaço no mundo corporativo chegando a desafiar gigantes como a Microsoft.
Plataforma eletrônica Arduino |
A tecnologia Open Source, ou código aberto, remete à software livre, para quem quiser. E todos podem contribuir com ele, seja em seu desenvolvimento, seja na sua correção de erros, seja na sua documentação, desde que a condição de liberdade seja mantida. Assim como é o Linux, que é um fenômeno dos sistemas operacionais que vem ganhando cada vez mais espaço no mundo corporativo chegando a desafiar gigantes como a Microsoft.
Outra plataforma Open Source é o Arduino, que é uma plataforma de prototipagem eletrônica de código aberto baseada na flexibilidade, no modo fácil de manuseio do software e hardware e, entre tantos, pode ser designado a artistas, designers ou qualquer pessoa interessada em criar objetos e/ou ambientes interativos. A lista de exemplos de plataformas Open Source vem crescendo cada vez mais conforme novas tecnologias surgem, como é o caso da RepRap, no mundo da impressão 3D.
Segundo Jim Whitehurts, CEO da Red Hat, "Sessenta anos após o início da revolução industrial, finalmente conseguimos peças padronizadas. Essa padronização foi fundamental para impulsionar a próxima onda de inovação na revolução industrial." [...] "Estamos vendo isso em TI", observa. Ele acrescenta que os capitalistas de risco que fundaram empresas de TI muitas vezes falam com ele sobre startups, dizendo: "Esses caras não precisam de mais dinheiro. Eles estão apenas construindo a coisa, colocando-a no Amazon como software ou serviço. O custo para entrar no mercado mudou fundamentalmente”. Mas enquanto o código aberto está aqui e é a escolha padrão para muitos novos projetos, Whitehurst diz que a comunidade deve continuar empurrando as fronteiras do código aberto se quiser que a explosão de inovação continue.
Assim, com a crise econômica afetando as atividades das Empresas, uma solução eficaz para a redução de custos será a inclusão dos serviços de TI baseados em tecnologia Open Source. Diante de orçamentos reduzidos, os executivos estão sendo desafiados a gerar mais resultados, existindo uma relação direta entre maior custo de software e aumento de produtividade empresarial e econômica. Portanto, um maior incentivo à produção de softwares através do modelo Open Source eleva as condições para o reuso do conhecimento e consequentemente, maior produtividade em todos os setores da economia.Não obstante, há cinco tendências que são consideradas não apenas fatores-chaves de projetos de código aberto atual, mas também de uma indústria em evolução, sendo eles o aumento das comunidades, a proliferação de opções de licenciamento Open Source, o espectro de patentes de software, o “Cloud computing” e a “Big Data”.
Veja este vídeo com Massimo Banzi, um dos inventores da plataforma Arduino falar sobre o Open Source e nos diga: que próximos setores do desenvolvimento tecnológico você imagina o Open Source inserido?
19 de abril de 2013
Aprendendo com os fundadores
Aparentemente, em uma
maratona atletas com explosão alcançam suas velocidades máximas logo nas
primeiras quadras e passam o resto da corrida diminuindo de velocidade. Os
vencedores são aqueles que diminuem o mínimo possível. É isso que acontece com
a maioria das startups também. A fase inicial é normalmente a mais produtiva, é
quando possuem as principais grandes ideias. Imagine o que era a Apple quando
100% de seus funcionários eram ou Steve Jobs ou Steve Wozniak.
O que é intrigante sobre esta fase é que é completamente
diferente do que a maioria das pessoas tem ideia de como uma empresa é. Se você
procurar no Google por imagens com a palavra “business”, você verá pessoas de
terno, grupos em torno de mesas de reuniões, apresentações em
PowerPoint, pessoas produzindo grossos
relatórios umas para as outras. Startups acabam sendo exatamente o
oposto a isso. E, ainda assim, são provavelmente a parte mais produtiva de toda
a economia de um país.
Por que esta diferença? Acreditamos que seja por um
princípio geral do trabalho: quanto menos energia dispendida em performance,
maior é a energia dispendida em aparências para compensar. Mais frequentemente
do que possa parecer, a energia gasta em parecer
impressionante piora a performance real da empresa. O esforço em fazer parecer
produtivo não é totalmente desperdiçado, mas normalmente torna organizações
menos produtiva. Ternos, por exemplo. Ternos não ajudam as pessoas a pensarem melhor.
Muito provavelmente a maioria dos executivos pensam melhor quando acordam em
uma manhã de domingo em seus pijamas e tomam uma xícara de café. Esta parece
com uma situação favorável a ideias.
Uma startup é uma empresa designada a crescer rapidamente. Ser
fundada recentemente não torna uma empresa, automaticamente, uma startup. Nem é
necessário que, para ser uma, tenha que trabalhar com tecnologia, ou ter
abarcado vários investimentos de outrém, ou ter algum tipo de “saída” para
outros segmentos. A única coisa essencial é crescimento. Todo o resto que é associado à uma startup vem do
crescimento.
Se você quiser começar uma, é importante entender isto.
Startups são tão difíceis de obter sucesso que você não pode colocar de lado
por falta de tempo e esperar que ela faça sucesso. Você precisa saber que é de
crescimento que você precisa. A boa notícia é, se você tem crescimento, todo o
resto tende a encaixar em seu devido lugar. O que significa que você pode
utilizá-lo como uma bússola para tomar toda e qualquer decisão que precise.
Não é só porque você
quer crescer em determinado segmento que você tem que entender todas as forças
que movem o mercado. Entender o crescimento é do que realmente uma startup consiste. O que você realmente está
fazendo quando começa uma startup é se comprometer em resolver um tipo de
problema mais difícil do que os empreendimentos comuns se propõem. Você se
compromete em procurar uma das raras ideias que possam gerar rápido
crescimento. Por conta dessas ideias serem tão valiosas, encontrá-las se torna
difícil. A startup é a materialização das suas descobertas até agora. Começar
uma startup é bem parecido com decidir se tornar um cientista pesquisador: você
não se compromete logo de cara a resolver um problema específico; você não tem
certeza de quais problemas tem realmente solução; mas você está se
comprometendo em tentar descobrir algo que ninguém sabia até agora. Um fundador
de uma startup é, com efeito, um cientista pesquisador que colocou suas ideias
em prática. A maioria não descobre nada notável, mas alguns descobrem a
relatividade, ou a evolução.
Provavelmente não há mais do que alguns milhares de pessoas que sabem, em primeira-mão, o que acontece no primeiro mês de uma startup bem-sucedida. Jessica Simpson reuniu essas histórias para nos contar. Apesar do formato de entrevistas, este é realmente um livro "passo-a-passo". É provavelmente um dos livros mais valiosos que qualquer empreendedor poderia ler.
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