23 de agosto de 2013

Saiba dizer “NÃO”

           No mundo empresarial é muito comum querer agradar, ser simpático, assertivo, ou qualquer outra qualidade semelhante, ou mesmo todas elas. Entretanto, não esqueça que o dia tem somente 24 horas e nós temos cada vez mais tarefas a cumprir neste tempo. Sempre dizer sim pode sobrecarregá-lo com trabalhos não prioritários ou desnecessários e chegará ao ponto em que algo ficará para trás, trazendo um prejuízo muito maior do que se tivesse dito "não" na hora certa. Dizer "não" pode ser a salvação de sua carreira ou negócio. Dizer "não" pode significar maior rendimento, melhor saúde e lazer ao lado de sua família e amigos.
            Recentemente encontrei um artigo sobre esse tema e gostaria de compartilhá-lo com vocês.


O megainvestidor Warren Buffet fez a William Ury, professor de negociação da Harvard University, uma revelação: o segredo da sua fortuna estava em dizer “não” a muitas propostas de investimento todos os dias, até que pudesse dizer “sim” à que buscava. Foi a partir desse encontro que Ury percebeu: cada “sim” importante requer mil “nãos” ao que não é prioritário. Porém, nem sempre conseguimos dizer “não” quando desejamos.
O autor comprovou, em sua própria vida, que Buffet estava certo. Após um acidente, sua filha necessitou se submeter a muitas cirurgias, e saber dizer “não” foi crucial para proteger sua família: “não” ao estilo de comunicação dos médicos, por exemplo, que criavam níveis altos de ansiedade. Também foi preciso declinar de convites e desconsiderar urgências do trabalho para priorizar a família.
A filha de Ury estava nas mãos da equipe do hospital, que, por sua vez, vivia sob estresse. Portanto, era preciso dizer “não” sem ser destrutivo, isto é, sendo respeitoso. Esse “não” que está a serviço de um “sim” maior é o que o autor denomina “não positivo”.

[...]

O medo como barreira ao “não”
Quem já não aceitou algo quando queria, de fato, dizer “de jeito nenhum”? O próprio Ury confessa ter passado por isso. Nós relutamos em oferecer uma negativa quando sentimos medo de arruinar a relação que temos com nossos familiares, clientes, colegas de trabalho ou com nosso chefe. Esse medo pode nos levar à acomodação, em vez de a resultados favoráveis em negociações.
O medo também gera um ciclo vicioso: quanto mais você se apega ao que lhe traz ansiedade, mais ansioso fica. Para quebrar isso, é preciso obter nova perspectiva e olhar o medo como se estivesse de fora. Algumas pessoas simplesmente clareiam as ideias respirando fundo, tomando um banho ou dando uma caminhada; outras, como o próprio Ury, gostam de ir para perto da natureza; outras, ainda, precisam conversar com um amigo.

[…]

Como dizer não
De acordo com Ury, há três erros típicos que as pessoas costumam cometer quando querem negar algo:
•    dizer “não” de maneira tão fraca que, na prática, torna-se um sim;
•    dizer “não” de modo destrutivo ou com raiva, o que prejudica relacionamentos;
•    tentar evitar o conflito e não dizer nem “sim” nem “não”, não revelando sua posição.
A recomendação dele é fazer um sanduíche: comece com o “sim” aos seus valores, coloque o “não” calmamente no meio e termine com um “sim” para o que você pode fazer. Então, diga: “Como tenho um compromisso familiar importante, não poderei trabalhar no sábado, mas posso ficar até mais tarde durante a semana e terminar tudo”. Experimente.





               Dizer “não”, e da maneira correta, pode poupar muito tempo, energia e nervosismo. Ao contrário do que muitos pensam, dizer “não” nem sempre demonstra grosseria, fuga ou pessimismo, mas lidar com as situações mais variadas com objetividade, honestidade, profissionalismo, foco e respeito a si mesmo, ao seu requerente e ao negócio envolvido.





19 de agosto de 2013

Onde divulgar minha marca?

A complexidade de distribuir conteúdos entre as mídias cresceu proporcionalmente ao aumento dos novos meios. Descubra o que levar em conta para garantir a integridade da sua marca neste cenário. 

De um lado está o convencional, o pensamento linear, no qual o mercado já está acostumado e, do outro, o espírito criativo, a inovação, a mudança de comportamento, o famoso “pensar fora da caixa”. Um exemplo desta situação foi quando o mundo começou efetivamente sua transformação de analógico para digital – mudança que ainda estamos vivenciando.
Antigamente, tínhamos poucos veículos de comunicação que, basicamente, eram: a TV, o rádio e os meios impressos, jornal e revista. Hoje, o mundo é digital e tudo é mídia, desde a esteira da academia, o corrimão da escada rolante do shopping, o chão dos supermercados e até os celulares. As próprias pessoas se tornaram mídias. E, se antes já haviam especificações a serem seguidas para ter um anúncio publicado em uma mídia específica, imagine atualmente, com os múltiplos canais que temos à nossa disposição.

Antigamente, tínhamos poucos veículos de comunicação que, basicamente, eram: a TV, o rádio e os meios impressos, jornal e revista. Hoje, o mundo é digital e tudo é mídia, desde a esteira da academia, o corrimão da escada rolante do shopping, o chão dos supermercados e até os celulares. As próprias pessoas se tornaram mídias. E, se antes já haviam especificações a serem seguidas para ter um anúncio publicado em uma mídia específica, imagine atualmente, com os múltiplos canais que temos à nossa disposição.

A complexidade de distribuir conteúdos para essas mídias cresceu proporcionalmente ao aumento dos novos meios. Um banner para web, por exemplo, precisa ser adaptado e entregue de diferentes formas, para cada portal, cada um com suas exigências. Em contrapartida, o ambiente em que as agências de publicidade atuam é um meio artístico e intelectual, pois o seu core business está mais voltado para a criação, o planejamento e a compra de mídia, por exemplo, bastante diferente das atividades operacionais necessárias para a preparação e a adaptação das peças publicitárias. Portanto, surgiu uma necessidade de um player diferenciado para realizar o trabalho entre a criação e os veículos de comunicação, que exigem receber tudo conforme suas especificidades técnicas. 

A produção crossmedia existe para atender exatamente esta demanda. Trata-se de uma etapa cada vez mais importante no fluxo da comunicação e contempla todas as etapas de produção e adaptação de conteúdos criativos, feitos por um anunciante e sua agência de publicidade, antes da sua veiculação na mídia. E nada mais é do que o real conceito de integração entre mídias, em todas as suas vertentes: impressa, web e mobile, garantindo a integridade da marca em todas as suas aplicações.

Adaptar e entregar uma campanha para cada tipo de canal, em geral, é um processo demorado e que, além do risco de gerar inconsistências, também pode tirar o foco da estratégia e da construção da mensagem principal que a marca deseja transmitir. Portanto, o trabalho realizado por uma empresa de crossmedia está 100% focado em oferecer eficiência operacional, o que significa produzir com rapidez, segurança, qualidade e garantia de integridade das marcas em todas as peças entregues em todos os canais. E, com mais mídias e mais públicos, é vital que se tenha uma operação eficiente e uma produção rápida e segura.

Sendo assim, o uso de uma produção integrada permite que os anunciantes e as agências tenham uma peça, reaproveitando e distribuindo esta linha criativa em múltiplas plataformas. E, além de todas as vantagens de uma operação eficaz, com a adição de tecnologia, passamos a ter todos os registros de tudo o que é feito em todas as mídias. Esta base armazenada tem um incrível valor, pois ajudará na mensuração dos investimentos em marketing. Portanto, o segredo para o sucesso nesse setor é a combinação de três elementos: processos organizados e rastreáveis, soluções integradas de tecnologia e treinamento e aculturamento de pessoas. Isso é inovação, é ter coragem para arriscar e fazer diferente acreditando em ideias que facilitem nossas vidas.

Fonte: Endeavor


15 de agosto de 2013

Do que é feita uma grande marca ?

Ter uma visão muito clara do negócio é o primeiro passo para formar uma estratégia de branding. Saiba o que recomendam especialistas no assunto.

“De dentro de uma empresa, existem dois olhares tradicionais para o negócio: olhar só para fora – o consumidor, o trade – ou para dentro dela – a produção, a distribuição, o outro não existe etc. De qualquer forma, a empresa é sempre a referência. O branding propõe: saia dela. Busque uma perspectiva que permita que ela seja vista dentro do contexto dela, para perceber coisas que não percebia antes.” É nisto que aposta o publicitário e consultor Ricardo Guimarães, da Thymus Branding.

Ainda sob o seu ponto de vista, se existe uma única razão para o investimento em marca, esta é a redução no custo de crescimento: de capital, recrutamento, expansão, gestão de vendas... Para ele, a marca deve ser vista como ativo estratégico. Um nome, ao qual as pessoas relacionam competências, atitudes e valores, que por sua vez alimentam a expectativa de entregas futuras e aumentam o valor de mercado. “Gerenciar marca é gerenciar experiências e expectativas, utilizando a percepção de valor como indicador de sucesso”, define o consultor.

Ele pontua ainda algumas reflexões que o empreendedor deve considerar: o que é a empresa, para quem é, qual é a sua oferta, o que promete, como essas necessidades estão sendo atendidas pelo mercado, entre outras. Desse ponto de partida, começa a experiência do branding, que passa por construir uma personalidade, a partir dela compor um discurso e, a partir do discurso, as práticas de comunicação e a posição da marca.
Neste processo, alerta Farkas, é preciso ter o cuidado de não comprar um modelo que não te serve, muito externo ou artificial para o seu negócio. “Se é verdade que, de alguma forma, é preciso estruturar o conhecimento e o pensamento de marketing de um negócio, tome cuidado para não criar um modelo que os engesse ou prenda”, diz ele. E reforça: “Sabemos que empreender é ter a tenacidade de se recuperar e se reinventar toda vez que você fracassa”, lembrando que qualquer empresa errou muito para chegar ao sucesso.
Outro aspecto fundamental, tanto para Farkas como para Guimarães, é estar pronto para rever a estratégia sempre que a realidade te mostrar que não era isso. Nesta linha, Ricardo Guimarães defende um trabalho de branding que denomina “evolucionista”: “Muda o cenário, você tem que mudar; se não fizer, você dança. Essa é a grande novidade do século 21: as coisas mudam para evoluir”.





Fonte: Endeavor


12 de agosto de 2013

Energia a partir de esgoto


Produzir energia elétrica de forma sustentável e evitar o desperdício de água. Essas duas importantes metas para a preservação ambiental foram combinadas em um único dispositivo, criado por pesquisadores da Universidade Estadual da Pensilvânia, nos Estados Unidos: as células de combustível microbianas.

Células a combustível microbianas são equipamentos capazes de gerar eletricidade a partir de águas servidas e esgotos. A geração alternativa de eletricidade está entre as tecnologias mais pesquisadas atualmente; mas uma que, além de gerar energia, elimine uma parte dos esgotos diariamente jogados nos rios, poderá fazer uma grande diferença. Uma ideia que existe há mais de um século, mas só recebeu atenção a partir da década de 1960. O conceito de células de combustível microbianas, porém, é bem mais recente, com cerca de dez anos.


Confira o vídeo no site da veja aqui.



8 de agosto de 2013

Cientistas utilizam o vírus da Aids para combater leucemia


Emma Whitehead, livre do câncer há um ano.
Na tentativa de salvar uma criança da morte pela leucemia, cientistas apelam para um tratamento um tanto inusitado. Como os médicos disseram, eles utilizaram “Fire with fire” (Fogo com fogo), fazendo com que o vírus da Aids combatesse  o câncer.

Em 2010, Emma Whitehead foi diagnosticada com leucemia linfoblástica aguda, câncer que atinge os glóbulos brancos do sangue, que tem a função de proteger o organismo. Emma fez durante dois anos todos os tratamentos, até mesmo quimioterapia, mas o câncer voltou duas vezes.

Em uma tentativa desesperada de salvar a filha, os pais da menina aceitaram participar de um tratamento ainda experimental no Hospital Infantil da Filadélfia. Este tratamento consiste em utilizar o vírus da Aids em uma forma deficiente, que reprograma o sistema imunológico, fazendo com que o próprio paciente expulse a doença sem ser infectado pelo HIV.

As células T, que ajudam na produção de anticorpos no organismo, foram retiradas do corpo de Emma e foi injetado o vírus desativado de HIV. Depois, as células T foram novamente colocadas no corpo da menina, que teve várias reações como febre de 40,5 graus, ficou inconsciente e muito inchada. Precisou respirar por aparelhos e quase morreu. De acordo com o Dr. Carl June, tais sintomas são a comprovação de que o tratamento deu certo. Um ano depois de ter recebido os linfócitos T geneticamente modificados, a garota não tem câncer e permanece saudável.

O tratamento ainda está em sua fase inicial e muitas questões precisam ser resolvidas. Os pesquisadores não sabem, por exemplo, por que o tratamento funciona em alguns casos e em outros não. Além disso, as T modificadas atacam outros tipos de células, o que deixa o corpo vulnerável a outros tipos de infecções. Emma e outros pacientes precisarão de tratamentos regulares para evitar essas infecções.

Só se pode dizer que uma pessoa sobrevive ao câncer quando vive há cinco anos. Emma, porém, tenta levar uma vida normal. O tratamento ao qual ela se submeteu, inclusive, é a esperança de substituir o transplante de medula, um procedimento mais perigoso e caro, e que atualmente é a última esperança de casos como leucemia.



Vale a pena conferir:




5 de agosto de 2013

Novas tecnologias que você precisa conhecer

Com a tecnologia evoluindo em taxas exponencias, é cada vez mais comum ficarmos perdidos no meio de tantas novidades. Então, para facilitar a busca entre muitas inovações, trazemos esse post com as principais que estão fazendo sucesso no mercado.
O vice presidente responsável pela plataforma Android no Google, Hugo Barra, apontou, em uma palestra no evento InfoTrends sobre o futuro da computação móvel, diversos produtos aos quais os fãs de tecnologia devem ficar atentos. Alguns deles estão logo abaixo:



Impressoras 3D

Ele define essas impressoras como responsáveis pela parte "mecânica" da revolução dos gadgets: com pouco investimento, uma pessoa pode fabricar protótipos de produtos em sua casa. Ele compara essa facilidade ao fenômeno da economia dos aplicativos: "Com as ferramentas certas, qualquer pessoa em uma garagem consegue criar um aplicativo, lançar no Google Play ou App Store e chegar a milhões de pessoas".Barra se mostrou um grande entusiasta das impressoras 3D, a protagonista de uma revolução em hardware que, segundo ele, está por vir. "O hardware agora é barato, é fácil de fazer e está conectado à nuvem."


Raspberry Pi 



Trata-se de um computador do tamanho de um cartão de crédito, que pode ser associado a outros gadgets (como aqueles produzidos por impressoras portáteis). Ele tem portas HDMI, USB, 512 MB de RAM e entrada para cartão de memória (para rodar o sistema operacional). Custa de US$ 25 (R$ 57) a US$ 35 (R$ 80) nos Estados Unidos.


  
Barra destacou durante a apresentação os eletrônicos vestíveis. Entre os exemplos citados está o relógio inteligente Pebble, com preço sugerido de US$ 150 (cerca de R$ 343) nos Estados Unidos. O acessório usa tecnologia Bluetooth para se conectar a aparelhos com iOS (plataforma da Apple) e Android. Ele vibra quando o usuário recebe chamadas, e-mails e mensagens – parte desses textos é exibida na tela. Tem também aplicativos que dão ao relógio novas funções, como controlar a corrida do usuário.



Trata-se de uma fechadura eletrônica (de nome estranho). Ela se comunica com o telefone de um ou mais usuário, recebendo via aproximação as instruções para trancar ou destrancar. Segundo o fabricante, nem é preciso tirar o telefone do bolso para a porta receber o comando. O produto ainda não está disponível, mas já é possível fazer a pré-encomenda no site.



Esse foi um dos exemplos de Barra sobre como a tecnologia muda processos. O Outbox funciona somente em condomínios dos Estados Unidos e custa US$ 5 (cerca de R$ 11,40) ao mês. O usuário envia uma foto da chave de sua caixa (física) de correio, e os funcionários do Outbox ficam encarregados de coletar a correspondência. Eles então escaneiam o conteúdo, que pode ser visualizado online pelo cliente. Se o usuário quiser (fisicamente) aquilo que lhe foi entregue (como um cartão de crédito), basta solicitar por e-mail.

  
Barra (quase literalmente) vestiu a camisa durante o InfoTrends, usando os óculos Google Glass durante boa parte de sua apresentação. O gadget parece um par de óculos, mas sem as lentes e com um computador acoplado com câmera, microfone, tela e uma barra sensível ao toque que serve de navegador. Os comandos também podem ser dados por voz.

  
O engenheiro do Google também mencionou o Chrome Cast em sua apresentação. Ainda dentro do conceito dos gadgets que se comunicam com a nuvem, esse "pendrive" de TV reproduz na telona serviços como YouTube e Netflix. O produto será vendido nos EUA por US$ 35 (cerca de R$ 80).

Fonte: Uol


4 de agosto de 2013

Nova bolsa de valores para startups


Foi criada recentemente na Holanda uma bolsa de valores específica para o levantamento de capital para startups. A SSX ( Startup Stock Exchange) começou a funcionar em 10 de junho de 2013. A ideia é que apenas companhias recém-criadas podem negociar suas ações. Na prática a SSX  funciona da seguinte forma: as companhias podem oferecer suas ações publicamente para os investidores e os investidores podem ganhar acesso a companhias às quais antes não tinham acesso.

Até o momento, sete empresas de 34 países e 16 setores econômicos diferentes se inscreveram para participar da negociação pública, sendo esse o número de quem quer participar da SSX, uma vez que existe um processo entre o querer e o negociar. Nesse total temos seis startups brasileiras, sendo os países que realizaram mais inscrições foram  Índia, Nigéria e Argentina, respectivamente.

A SSX não funciona nos Estados Unidos ou Canadá, já que o principal objetivo é ajudar startups em países com economia mais difíceis, como é o caso do Brasil. A previsão é que pelo menos dez empresas nacionais realizem um IPO, oferta pública inicial que marca a primeira venda de ações de uma empresa no mercado de ações,  pela SSX.

O processo para a entrada da startup na SSX é dividido em seis etapas. Começa com o envio de um sumário executivo da startup, chega a passar por um processo de due dilligence ( espécie de gestão conjunta entre Bolsa e Startup) e é finaliza com  a aprovação ou reprovação  da empresa, veredicto feito pela autoridade de valores imobiliários das ilhas caribenhas holandesas, parceira operacional da SSX.

 SSX