8 de junho de 2012

Inovação com “jeitinho brasileiro” vira capa de Revista Científica

Pesquisadores brasileiros desenvolveram um equipamento de alta tecnologia usando recursos inacreditavelmente simples.
Jesuí Vergilio Visentainer, da Universidade Estadual de Maringá, no Paraná, liderou o desenvolvimento de uma fonte de ionização e dessorção de amostras para análise por espectrometria de massas, juntamente com o professor Marcos Eberlin, da Universidade Estadual de Campinas, em São Paulo.
Explicando de uma maneira mais simples, é um dispositivo inédito, sensível e portátil, que promete simplificar a análise dos componentes químicos presentes em uma amostra de material.
A espectrometria de massa, até poucos anos atrás, era considerada uma técnica de elite, cara e complicada, chegando a custar cerca de US$ 25.000,00. Porém, com esta inovação brasileira, o problema foi resolvido com apenas US$ 2,00.
O aparelho foi construído com uma lata de ar comprimido, uma mangueirinha de soro, uma agulha de injeção e um capilar de sílica.

"A ideia é ver o dispositivo disseminado, e não apenas em laboratórios de análises. Uma dona de casa poderia verificar se o tomate está contaminado, e o marido, se o vinho e a cerveja são de qualidade. Costumo brincar que a espectrometria de massas é um canivete suíço", diz o professor Marcos. Além disso, poderá ser utilizado em exames de antidoping.



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